domingo, setembro 26, 2010

Os apontadores

O que temos a comunicar se não sabemos nem ao menos conversar?
Prova de ignorâncias e intolerâncias temos todos os dias em manchetes de violência em todos os meios de comunicação . Sempre há tempo para tomar um café antes de ler que uma criança de 12 anos foi estuprada por um padrasto psicótico. Coitado, fora molestado quando tinha a mesma idade da sua vitima por um padre pederasta da paróquia da sua cidade natal. Coitado sim, pois toda sua vida de tetricismo foi baseada no trauma gerado pela conseqüência de um ato de um péssimo servo de Deus e uma religião hipócrita .
Crimes são sempre perdoáveis, principalmente quando nos encontramos na condição de autor, mas são dificilmente toleráveis quando estamos lendo a tal noticia no jornal. Com um copo de café na mão e um hobby de ceda é muito fácil dar um veredicto para um possível doente, criminoso, estuprador, absurdo!
Devo dizer que é muito fácil julgar. Apontar erros então, nem se fala. Penso que se existisse no mundo o oficio de apontador de erros, com certeza seriamos todos multimilionários . Isso sim é que é vocação. Adoro julgar. Dizer o que é certo e errado. Não relativizar é a lei da minha raça. Jornalista, comunicador, quarto poder.
Liberdade de expressão? Tai uma coisa em que não acredito, a perseguida inconteste liberdade de expressão. O que seria isso? Na nossa sociedade isso com certeza não existe. No Maximo uma liberdade de agressão e com requintes de baixaria e bizarrices de todas as espécies. Baixarias nas quais estou envolvido ate o pescoço.
É triste ver como pessoas esclarecidas em uma desonrada guerra diária travada em enxurradas de palavrões e arrogância. É triste perceber a intolerância e a falta de senso de comuníssimo. Nunca pragmáticos, nunca razoáveis.
O que anda faltando para nós é a humildade de aceitar que não somos perfeitos.

quarta-feira, julho 21, 2010

Outro documento

Confesso que as vezes tenho crises criativas. O que para um jornalista é como um artilheiro que não faz gol a muito tempo e isso me consome. Toda vez que isso acontece comigo, tento relaxar, beber um pouco, fico horas e horas admirando os coqueiros que brindam a vista da janela do meu quarto, a dança dos pássaros ao amanhecer, sinto a brisa da manhã e ouço uma música. Sim... uma música que para mim é o lema do artista que se depara diante de um papel em branco em busca de criar algo novo, e fazer das suas expectativas um balanço entre o consciente e o lírico. Essa música foi batizada pelo seu criador, Bruno Pataro, como "outro documento".
Conheci Pataro em 2007, na faculdade de jornalismo. Ele foi meu professor de fotografia. Um sujeito sensível, atrapalhado, criativo e acima de tudo, talentoso. Conheci a sua música através do seu myspace . Pataro auto intitula seu estilo como folkaipira. Estilo que me agradou e logo virei fã.
Recentemente Bruno criou um canal no youtube com algumas gravações e ensaios dos seus shows /para ir para o canal clique (aqui)

Ok, chega de rasgarão. Vou adiantar-lhes a música que me faz ter a solução para meus dramas criativos.
Com vocês, Bruno Pataro e a sua música "Outro Documento".



Essa é uma versão gravada em um ensaio no Teatro Gamboa em Salvador, Bahia em Agosto de 2007.

domingo, julho 18, 2010

Campanha




Como diria o profeta Gentileza: "Gentileza gera gentileza!"

sexta-feira, julho 16, 2010

Margem...

Procurando sobre o tema, "moradores de rua" no youtube, encontrei um documentário muito bom sobre o tema.
Tal video tem uma pegada mais sociológica do tema fazendo um video no modo participativo, com profissionais especializados e
moradores de rua. Dirigido por Saulo Leal. O video tem cara de produção de faculdade e é muito bom.





Diferente do meu trabalho, este documentário mostra a invisibilidade na perspectiva dos moradores de rua. O meu é sobre a invisibilidade no trabalho, para com os trabalhadores braçais.