Em formato de anjo dar-se-ia uma vida.
Quanto bruto vinga a solidão e a posse?
Era minha, não é mais. Quem diria?
Vejo no espelho o retrato do operante. Sinto medo do mesmo jeito e penso: “Ele é normal meu camarada”.
Quem nunca amou e se sentiu dono do outro? Pobre coitado, não soube lidar com a rejeição. Eu também não e tenho medo.
Quem pecou mais? Quem não soube lidar com a situação? De quem é a culpa?
Do pobre coitado rejeitado ou da menina que se libertou de um pesadelo e não teve maturidade de lidar com a mente insana?
Eu não condenaria esse rapaz. Apenas o daria um tratamento. Ele é um ser normal e trabalhador que não suportou a dor da perda do domínio.
Um susto que acabou em tragédia mais uma vez.
Eu sinto pena... pelas vidas que foram perdidas.
Vidas sim, porque não foi apenas a menina que perdeu a vida. Ele também, ou alguém tem duvida que a vida dele acabou?
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