Je t'aime avec a tcheca no chão!

* Gainsbour e Brikin, ousadia e erotismo


Lançada em Agosto de 1969 no Brasil pela gravadora Philips a canção "Je t'aime... moi non Plus" do cantor e compositor francês Serge Gainsbourg provocou a ira dos generais brasileiros. Instaurado o AI5 em 1968 somente músicas nacionais eram critériosamente investigadas pela censura, mas depois do lançamento da canção de Gainsbourg, músicas estrangeiras passaram a ser também inspensionadas pelos Serviços de Sensura com o intuito de proteger a moral e os bons costumes. O teor erótico da música fez com que a ditadura proibisse a execução dos gemidos e sussuros eróticos que antes já estavam estourados em vários países.
A canção foi gravada pela atriz Jane Birkin e pelo próprio Serge Gainsbourg e trazia tanta excitação que provocava arrepios em quem ouvia e foi um marco do erotismo fonográfico mundial. A indústria cultural já havia produzido vários tipos de produtos eróticos como filmes, romances, revistas dentre outros, mas música erótica foi a primeira.



Quase 40 anos depois do lançamento de "Je t'aime...mon na plus" no nosso país e com a ditadura extinta, a liberdade de expressão nunca foi tão "livre" no Brasil e no mundo. Se no final da década de 60 a insdustria fonográfica estava crescendo e marcando ótimas vendagens, hoje as grandes gravadoras estão amargando prejuízos.
Com a chegada da internet e a sua facilidade no tráfego de informações, a produção cultural pregada na década de 70 pelos PUNkS (faça você mesmo) tomou a cena.
Pouca coisa é feita na linha de Je t'aime mon na plus. O erotismo hoje deu lugar ao vulgar e explícito.
Os principais ritmos que fazem essa linha é o FUNK CARIOCA e o PAGODE BAIANO. Agora imagine a mistura dos dois rítmos no que daria! Deu! A banda baiana Black Style começou a fazer esse tipo de "brincadeira" depois do lançamento do funk "Dona GIGI". Os integrantes da banda se conheceram através da internet e resolveram entrar na onda do "pagofunk".