segunda-feira, agosto 24, 2009

O trote do acaso





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Interlocutor de boca cheia e o sinal soam. A boca não esvazia, mas a resposta é sim.
Alô? Não, não quero... Sim te pego. Talvez espera. Ok! Quinze minutos. Fui convencido.
No caminho um só pensamento. O que é que estou fazendo aqui?
Um estouro e um som. Furou, vou ter que trocar. Ligo. Alô? Vou demorar o pneu estourou.
Não tenho culpa, não se preocupa. Ok! Estou indo, espera.
Chego e procuro o que dizer. Você está linda.
Não, não foi a melhor coisa a dizer. Não fui sincero, mas sim continuei o caminho. Errei o caminho. Cigarros e pena. Diálogo? Nenhum racional.
Os lábios? Tremiam. Não, não os meus. Pensamento? “Bem feito...”
Chegamos... Encontramos? Não! Vamos embora... Entra no carro. Vamos beber? Que tal uma cerveja? Mais alguns cigarros...
O plano furou? Apenas o pneu... Eu quero ir para casa.
Eu te dou um abraço. Eu me finjo de morto. Eu te levo para casa. Eu resmungo e me arrependo.
Pena de quem? O que sai de dentro de você é o mais puro vicário da maldade. Egocêntrico e inescrupuloso. Vai se tratar baby...

bjs e qjs

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